A Game

I failed.
Yesterday seemed like a life changing day.
I had a purpose, i had hunger, i was tired and i had more drive than in the last 2 years. I was sleepy. Yet i did not go to sleep, i did not eat right, i did not move - I failed. Again. And I am tired of it.

A few hours back my mind was so fed up i decided to play a game on my computer.Played it for 13 minutes. The longest i could hold it up.
I felt anxiety, smothered, inprisoned on the open world. A headache came flying in. I needed oxygen, sanity, common sense. Wathever oxygen existed in these four walls it was simply not enough. As for the other things it has been long since i lost them. I needed them. I crumbled on the hallway in search of something. Opened the windows and could not see the sky. I began to feel despair. The sound of a truck passing by provided me some of much needed relief, something to tell me it was all ok. Life existed. Lives existed. Lives beyond my own.

And yet, do they really exist?
I found a long time ago everything and everyone just seemed dull.
After getting to know people i found out they were dull, normal, family, friends, reality (their reality). they accepted everything as it came, everyone as they came - but not as they were. They badmouth everything and everyone. And i dont really understand why? Is it Hate? Why does it have to exist in them? An outlet? From what? I do not understand Hate. Dislike yes. Not Hate. I did not understand them.
They accepted everything without questioning their existence, others or their own. How can that be so?

..
i can not finish this.
I'll write it as i can...

E se...

E se tivéssemos a oportunidade de falar com o nosso "eu" do futuro? O que seria que gostaríamos de ouvir vindo dessa identidade?...

Orgulho...

Seremos assim tão fúteis? Um mundo que se baseia na imagem... O que acaba por ser a imagem afinal. "Tu és bonito e usas estas calças por isso eu gosto de ti"..."Tu és horrível as tuas calças não dizem nem salsa nem coentros muito menos hortelã". A sério? Hoje dei por mim a pensar nisso e deixou-me bastante triste a sério que deixou. A liberdade que temos a liberdade que muita gente morreu para a podermos ter, liberdade essa, que está a ser revista em calças roupas coisas que brilham caixas e solas de sapatos feitos na china. Seremos nós assim tão reles, eu gostava de poder ter fé na humanidade e já como dizia Fernando Pessoa que elas alcançassem o 5º Império. Mas ficamos-nos por aqui, arrastando-nos como zombies sem cérebro para os centros comerciais, atraídos pela luz e pelo barulho, tal como nos filmes. Enquanto continuamos a consumir a natureza que está ali do outro lado da janela como se achássemos que temos esse direito acabando por nos esquecer que não somos a única espécie neste planeta. E que apesar da tão sobrevalorizada inteligência nada nos dá o direito de privar outras formas de vida ao que elas têm direito. A verdade é que não precisamos de aliens nem monstros nem mutantes para nos eliminar nós fazemos isso muito melhor que eles porque optamos pela morte lenta, a nossa e de tudo à nossa volta. É bastante triste quando pensamos nisso.

"O vil corruptível metal" como Camões lhe gostava de chamar, eu chamo-lhe estupidez. Mas mais uma vez de nada serve o que penso o que chamo. Vivemos tão desligados do equilíbrio que a vida tem de ter e devo realçar o TEM porque tem de existir um equilíbrio entre o espiritual e o físico e o que me faz extrema confusão é que no meio de tanto anti-metafisicismo se encaixa o metafisico, se encaixa Deus. É como que uma caixa metafisica que criamos onde colocamos lá tudo o que é invenção nossa, carros, casas, dinheiro e rezamos para que essa caixa tenha um furo e que por esse furo nos caia algo no colo que por sua vez é inventado pela humanidade. Quem alguma vez chegou ao pé de nós e nos definiu o que é o justo ou o injusto o que é o bom e o mau tudo o que nos rodeia é definição nossa e com tantas probabilidades do que poderíamos ter sido e definido coincidente-mente este Deus é detentor de tudo o que criamos, que tal como nós gosta de ser adorado, se não for amua e espeta connosco no inferno para toda a eternidade. A sério? Vamos mesmo nisto? Se recuarmos no tempo através da linguagem (que também foi invenção nossa) podemos ver a origem de tudo a grande e derradeira Génese da realidade que temos hoje em dia todos os minúsculos factores que nos empurraram para o que somos confiem em mim vão ficar abismados. Não sei como era suposto a humanidade funcionar mas uma coisa é certa não respeitamos o que inventamos e o que tomamos como ordem social. Isso de onde eu venho chama-se hipocrisia... fica ao critério do leitor. Que puta de vida não é?

Sselesu yllatot ma I

Here i am. Nothing has changed. Still the same coward, used to the same routine for about 2 years now and with no will strong enough to change it.
Haven't seen the light of day for 4 days straight now.
Haven't eaten anything decent besides a 10 minute meal somewhat tasty enough for me to keep going yesterday.
The milk has gone sour (nice one... T-T ) and besides a quick fix in the form of a bowl of cereal 3 days ago (with the aforementioned milk) i have fed myself with half a pack of digestive cookies and water. other than that, just usually starving myself.

I have not spoken anything decent either. whatever words came out of my mouth, besides a simple hello, were simply pathetic, a fact i immediately regretted after a conversation with the one girl that put a goofy smile on my face last week (which with my looks isn't anything but scary) that just wouldn't go away.
It was pretty much like this:

The Nympho: "Hi. Wow! You must really be dead tired!
Me: "Well, i really needed to use the bathroom..."

Wow!!! I mean, REALLY?!?!?!

It pains me to remember the conversation. I have a feeling it will not be my last, unfortunately.
I have not spoke (written is more accurate) with my friends in about a week. It is not fun being completely isolated, unintentionaly or otherwise.
My family is unaware of my situation and it has been more and more difficult to isolate myself from them and from that house where everything is just messed up, whether the things in it or the people living in there.
The only thing i have is my bycicle and even that is not a good one. I am constantly afraid of its wheels just popping out as i am speeding (or braking) my way down a hill. Yes, it has happened before, it was not nice. I even had to pick up my fucked up bike and climb the whole hill alone to go home and discover i had to live with scars on several parts of my body. Woe is me, woe is me... - fuck that
I fail at everything i have tried out in all my years and not for lack of commitment of effort. Guitars, skateboarding, writing, running, having friends (or keeping them, for that matter) and i have already wondered (too many times for it to be just another harmless question in my mind) if i was just born as a natural fuck up in every possible way or if it's something or someone somehow that is making me be one.
I am, however, very VERY good at thinking about the most varied things and themes but i fail to write them down - i found that it takes away too much of my time and that is just the one thing i hate the most. Besides my memory is not much to begin with. Yes i do realize the irony present in more ways than one but, for now, please do shut up - i already feel too much like shit without you pointing me that indeed shit is what i am.

Tomorrow i shall be back home, and it shall feel even worse. I imagine my ground will be hard to stand.
Lies and lies await me, over and over again.

ps: please feed the 6 fishies 

...

Então hoje dei por mim a pensar em caixas, embalagens, plásticos, coisas. Será que é daí que aparece tudo o que temos? Esta geração milenar(rasca chamem-lhe o que quiserem) tem muito que se lhe diga... Sentem-se bem consigo mesmos apenas porque sim sem ter qualquer motivo ou razão para isso apenas baseando o ego no material justifica toda essa ostentação. Calças que compram a 100 euros que custaram 2 euros a fazer do outro lado do globo por pessoas que certamente que se fossemos por a ideia de bem estar conforme os padrões de alcances na vida essas pessoas teriam todos os motivos para sentirem essa segurança e crença em si mesmos. Mas infelizmente a vida não é tão estruturada a esse ponto e existem sempre essas falhas baptizadas de xungas, azeiteiros, grunhos (estejam à vontade e mais uma vez chamem-lhe o que quiserem). Pessoas que tudo o que lhes chega ao prato vem directamente da prateleira do supermercado porque é lá que aparece, pessoas que acreditam que as pessoas vêm em caixas e que as marcas atribuem um estatuto social e que quem as possui tem o poder de olhar com desdém para quem não as possui. Pois eu acho que quem não as possui não sente esse complexo de inferioridade que necessitam de umas calças de 100 ou 150 euros para preencher os vazios que existem nessas pobres mentes, afinal de contas NÃO ESTAMOS EM CRISE? Qual crise qual quê, viver das aparências é que é bom "...ai Portugal, Portugal do que é estás à espera...".